Elon Musk afirmou que prevê uma recessão no segundo semestre de 2025, devido ao impacto das tarifas comerciais impostas pelo presidente Donald Trump.
Em maio, 46% dos CEOs inquiridos numa sondagem da Chief Executive também anteciparam uma recessão ou desaceleração nos próximos 6 meses.
A Goldman Sachs estima uma probabilidade de 35%.
Mudanças no comportamento do consumidor
De acordo com o CEO da Campbell’s, a preferência por refeições caseiras atingiu o nível mais alto desde o início de 2020.
O consumo de sopas aumentou, enquanto snacks e refeições prontas como pizzas caíram.
Também se voltou a falar do “Lipstick Index”.
Em tempos de crise, as pessoas costumam cortar nos grandes luxos, mas continuam a comprar batons ou perfumes.
O conceito surgiu em 2001, quando Leonard Lauder, presidente da Estée Lauder, notou que as vendas de batons subiam em períodos de crise, como após o 11 de Setembro.
Este ano, marcas como e.l.f. Beauty e L’Oréal referiram que os batons foram dos produtos mais vendidos…
Sinais de pessimismo… que nem sempre são maus
A confiança dos CEOs está em mínimos históricos.
Pode parecer negativo, mas níveis tão baixos têm sido, historicamente, um sinal positivo para o mercado.
Em 2009, 2019, 2020 e 2022, estas quedas na confiança coincidiram com fundos no S&P 500.
Um novo impulso nos mercados
Depois de meses negativos, o Earnings Revision Index começou a subir, indicando que os analistas estão novamente a rever lucros em alta.
Historicamente, estas fases coincidem com momentos de recuperação ou aceleração económica.
O comportamento do S&P 500 está cada vez mais alinhado com os dados económicos e as revisões de lucros que justificam esta valorização recente.
Não nos devemos deixar levar por notícias alarmistas ou por oscilações de curto prazo do mercado.
É importante manter o equilíbrio, tendo noção dos desafios do mercado mas também das oportunidades que continuam a surgir em áreas com potencial.
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