As tarifas não são novidade…
Desde os tempos de Alexander Hamilton, os EUA utilizam tarifas como uma estratégia para proteger a sua economia.
Mais recentemente, vimos isso acontecer durante guerras comerciais, como a de 2018-2019 com a China.
Durante a guerra comercial entre os EUA e a China, os EUA impuseram tarifas de 10% a 50% sobre mais de 300 mil milhões de dólares em importações, maioritariamente provenientes da China.
As tarifas podem ser aplicadas de 2 formas principais:
👉 sobre produtos acabados;
👉 sobre componentes ou matérias-primas
As tarifas sobre produtos acabados tornam as importações mais caras, incentivando a produção local.
Por exemplo, sapatos importados da China que custam $1 passam a custar $10 com uma tarifa de $9, permitindo que fábricas americanas concorram pelo mesmo preço.
As tarifas sobre matérias-primas, como transístores ou chips, aumentam os custos de produção e podem prejudicar as empresas locais.
Durante este período (2018-2019), tanto o S&P 500 como o Hang Seng enfrentaram períodos de elevada volatilidade.
No seguinte gráfico, são apresentadas projeções da inflação subjacente até 2028 em três cenários:
Sem tarifas: a inflação estabiliza em 2% até 2028.
Com tarifas de 20% sobre importações da China e automóveis (EU e Mexico): há um aumento temporário, mas também converge para 2%.
Com tarifas universais: o impacto inflacionário é maior e demora mais a normalizar.
Durante a guerra comercial com a China, em dias de anúncios de tarifas, muitas empresas tiveram quedas brutais!
A curto prazo, as tarifas aumentam a volatilidade no mercado, no entanto, a longo prazo, o mercado tende a ajustar-se e a seguir a sua trajetória de crescimento 💪